13
de maio de 1981: João Paulo II escapa de um
Dia 13 de Maio de 1981, quarta-feira, 17 h.
João Paulo II se dirigiu à Praça São Pedro para a audiência geral, como de
costume nas quartas-feiras. Em pé no papamóvel, ele percorria a Praça na
presença de quarenta mil fiéis quando foram ouvidos disparos.
O Pontífice prostrou-se entre os braços do
secretário e amigo, Dom Stanislaw Dziwisz, soltando um gemido de dor. A sua
veste branca ficou manchada de vermelho à altura do abdomen.
Segundo o livro, “Uma vida com Karol”, o
autor do atentado, Alì Agca, jovem turco de vinte e três anos de idade,
disparou a bala de uma distância de três metros para matar. Internado de
urgência, o Papa foi submetido a uma delicada cirurgia de mais de 5 horas, com
retirada de 55 centímetros do intestino.
Em 20 de junho, 17 dias depois de ter alta,
João Paulo II foi internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado
de uma infecção por citomegalovírus, resultante da operação anterior. Foram
dois tiros. Um dos projéteis atingiu o Pontífice no cotovelo direito, o outro
no indicador esquerdo do Papa penetrando-lhe em seguida no abdomen. As imagens
do Santo Padre, que caiu para trás gravemente ferido, foram transmitidas pelas
estações de televisão do mundo inteiro.
Agca passou 19 anos numa prisão italiana pelo
atentado, antes de receber o perdão por iniciativa do Papa em 2000 e ser
extraditado para a Turquia para cumprir uma condenação por vários crimes, entre
eles o assassinato de um jornalista em 1979.
O atentado aconteceu no mesmo dia em que, em
1917, Nossa Senhora de Fátima fez sua primeira aparição aos três pastorinhos.
Depois de 1 ano, em 13 de maio de 1982, já recuperado, João Paulo II visitou
pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à
Virgem por tê-lo salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao
Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde
permanece até hoje.
Fonte: Canção Nova
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