Hoje, pela manhã a
comunidade católica de Marcelino Vieira comemorou junto ao Padre Hipólito seu
primeiro ano à frente da nossa Paróquia. Em meio às festividades de Nossa
Senhora Aparecida, festejamos com alegria o seu 1° ano junto a nossa
comunidade. Com um honroso café da manhã e as canções da Banda Filarmônica Padre
João Batista Silva de Mendonça, pudemos agradecer a Deus e Virgem Maria por ter
guiado o Padre Hipolito até aqui, junto à nossa comunidade e aos filhos desta
terra querida de Santo Antônio!
sábado, 12 de outubro de 2013
HOMENAGEM AO PADRE HIPOLITO
Durante toda nossa vida, estamos
sempre ganhando ou perdendo alguma coisa ou alguém. Há um ano, nossa comunidade
recebia e acolhia com muita alegria, aquele que traria a esperança de ver nossa
comunidade feliz e participativa na Igreja, fazendo brotar em nossos corações a
fé viva em Cristo Jesus. Ganhamos um presente de Deus!
A família católica de Marcelino
Vieira comemora hoje o primeiro ano de Padre Josenilton Hipolito de Araujo à
frente da paróquia de Santo Antônio. Padre Hipolito iniciou seu ministério na
nossa comunidade no dia 12 de outubro de 2012, quando tomou posse em solene
celebração na capela de Nossa Senhora Aparecida na presença do Senhor Bispo
Diocesano Dom Mariano Manzana.
Em tão pouco tempo à frente da
nossa Paróquia conseguiu passar com segurança, a simplicidade de um servo que
acolhe o seu povo. Um pastor que, com generosidade, apascenta seu rebanho para
que ele não se perca diante das atribulações da vida pastoral. Um homem do
povo, que ao se deparar com diversos tipos de dificuldades, soube superá-las
com dignidade através de sua vocação missionária.
Essa data especial deve ser
comemorada com muita alegria, pois foi um ano de dedicação à Igreja e a
comunidade vieirense. Parabéns, Padre Hipolito, por essa comemoração. Que o
senhor continue sendo o mensageiro da Boa Nova, alimentando a nossa fé na
presença viva de Jesus na Eucaristia. Que o senhor transforme em flores os
espinhos que poderão surgir durante toda a caminhada e que as pedras sejam
degraus para subir até Deus. Que os sinais de amizade, amor, fidelidade e
oração junto ao povo de Marcelino Vieira possam ser renovados a cada ano.
Agradecemos a Deus por essa
dádiva e pedimos ao Espírito Santo que seu caminho e que Nossa Senhora Aparecida
o proteja e lhe cubra sempre com seu Manto Sagrado. Que Deus o recompense e lhe
dê em dobro todo bem que a terra de Santo Antônio durante esse ano!
PADROEIRA DO BRASIL
A mensagem de Aparecida
Em
Aparecida, Deus deu ao Brasil a sua própria Mãe e, com ela, uma lição sobre a
sua maneira de ser e de agir, impregnada de humildade, que é o traço essencial
de Deus, o seu DNA.
Tudo
começa com as privações sofridas por pobres pescadores: muita fome e poucos
recursos! As pessoas precisam de pão. Também hoje – não se deve esquecer – os
homens partem sempre de suas carências, inclusive em sua busca religiosa.
Os
pescadores dispõem apenas de um barco frágil e inadequado, e as redes são rotas
e insuficientes.
No
início, há a labuta, o cansaço. O resultado é escasso. Apesar dos esforços, as
redes estão vazias. Depois, quando foi de sua vontade, Deus aparece em seu
mistério. As águas profundas sempre encerram a possibilidade de um encontro com
Deus. Ele surge de improviso, talvez quando já se começa a perder a esperança.
A paciência dos que o aguardam é posta à prova. Deus chega de maneira
inesperada: numa imagem de barro frágil, escurecida pelas águas do rio,
envelhecida pelo tempo. Deus sempre vem nas vestes da fraqueza, da pequenez, da
pobreza.
É
a estatua da Imaculada Conceição. A Senhora Aparecida se apresenta com os
traços de uma raça marginalizada. Primeiro o corpo, depois a cabeça. Em
seguida, a junção do corpo e da cabeça. O que estava separado, retoma a
unidade. O Brasil colonial era dividido pelo muro da escravidão e das castas.
Pelas mãos dos pescadores, o que estava quebrado se recompõe.
É
a grande lição oferecida por Deus a seus filhos. Sua beleza refletida na Mãe, concebida
sem pecado original, emerge da obscuridade do rio. Em Aparecida, desde o
início, Deus fala de recomposição do que está fraturado, de compactação do que
está dividido. Muros, abismos, distâncias que ainda hoje existem, devem
desaparecer. A Igreja não pode esquecer sua missão de ser instrumento de
reconciliação.
Há
muito que aprender na atitude dos pescadores. Como eles, a Igreja precisa
acolher o mistério de Deus com simplicidade e intensidade. É assim que
conseguirá encantar as pessoas. Somente a beleza de Deus pode atrair.
Deus
se faz levar para casa. Ele desperta no homem o desejo de guardá-lo em sua
própria vida, na própria casa, em seu coração. Ele faz nascer em nós a vontade
de chamar os vizinhos para lhes dar a conhecer a sua beleza. A missão nasce
dessa fascinação divina, desse encontro maravilhoso. Os pescadores chamam seus
vizinhos para verem o mistério da Virgem. Sem essa simplicidade e esse
entusiasmo, a nossa missão está fadada ao fracasso.
A
Igreja não pode esquecer a lição de Aparecida. As redes da Igreja são frágeis,
talvez remendadas; a barca da Igreja não tem a força dos grandes
transatlânticos que cruzam os oceanos. Contudo, Deus quer se manifestar através
dos nossos meios pobres e fracos, porque quem age é sempre ele.
O
resultado do trabalho pastoral não assenta na riqueza dos recursos, mas na
criatividade do amor. Certamente não deve faltar a tenacidade, a fadiga, o
trabalho, o planejamento, a organização; mas, não se pode esquecer que a força
da Igreja deve ser buscada nas águas profundas de Deus, onde ela é chamada a
lançar as suas redes.
Por
fim, convém lembrar que Aparecida nasceu numa encruzilhada do Brasil: na
estrada que ligava Rio (a capital) com São Paulo (a Província empreendedora que
estava nascendo) e Minas Gerais (as riquezas cobiçadas pelas cortes europeias).
Deus aparece em cruzamentos, com direções e sentidos diferentes. A Igreja no
Brasil não pode esquecer esta vocação inscrita em si mesma desde a sua primeira
respiração: ser capaz de sístole e diástole, recolher e irradiar,
espiritualidade e missão.
Dom Redovino Rizzardo
Colunista
do Portal Ecclesia.
MÃE APARECIDA
PRIMEIROS MILAGRES DE NOSSA
SENHORA APARECIDA
Milagre das Velas: Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que
iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da
Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si
mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.
Caem as correntes: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por
grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para
rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e
reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando
Zacarias livre.
O Cavaleiro sem-fé: Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir
para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que
aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na
igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da
igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como
devoto.
A Menina Cega: Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando
surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe :
"Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).
Menino no Rio: O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza
estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a
correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa
Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de
ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.
O Caçador: Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, de repente
ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava
prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida
por sua vida, a onça vira e vai embora.
SANTO DO DIA
12 de Outubro
Não bastasse ser um dos maiores países católicos do
planeta, o Brasil tem também um dos maiores centros de peregrinação mariana do
mundo. Trata-se do santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São
Paulo.
Em 1717, quando da visita do governador a
Guaratinguetá, foi ordenado aos pescadores que recolhessem do rio Paraíba a
maior quantidade possível de peixes, para que toda a comitiva pudesse ser
alimentada e festejada com uma grande recepção. Todos se lançaram às águas com
suas redes. Três deles, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso partiram
juntos com suas canoas e juntos também lançaram as redes por horas e horas, sem
pegar um único peixe. De repente, na rede de João Alves apareceu o corpo da
imagem de uma santa. Outra vez lançada a rede, e a cabeça da imagem vem também
para bordo. A partir daí, os três pescaram tanto que quase afundaram por causa
da quantidade de peixes.
A pesca, milagrosa, eles atribuíram à imagem da
santa. Ao regressarem foram para a casa de Felipe Pedroso e ao limparem a
imagem com cuidado, viram se tratava de Nossa Senhora da Imaculada Conceição,
de cor escura. Então cobriram-na com um manto e a fizeram a colocaram num
pequeno altar dentro de casa, onde passaram a fazer suas orações diárias. A
novidade se espalhou e todos da vizinhança acorriam para rezar diante Dela.
Invocada pelos devotos como "Aparecida" das águas, durante quinze
anos seguidos, a imagem ficou na casa da família daquele pescador.
A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas
graças foram alcançadas, por todos aqueles que rezavam diante da imagem. Eram
tantos os devotos que acorriam ao local, que em 1732, a família de Felipe
construiu o primeiro oratório. Mas a fama dos prodigiosos poderes de Nossa
Senhora Aparecida foi se espalhando até atingir todos os recantos do Brasil.
Assim foi necessário então construir uma pequena capela, em seguida uma
sucessão de outras capelas cada vez maiores. Até que o local se tornou a cidade
de hoje. Em 1888 houve a benção do primeiro templo que existe até hoje,
conhecido como "Basílica Velha".
Atualmente são milhões de peregrinos vindos,
diariamente, de todos os estados do país e de várias outras nações católicas,
especialmente das Américas. A atual Catedral-Basílica de Nossa Senhora
Aparecida, conhecida como "Basílica Nova" foi consagrada pessoalmente
pelo Papa João Paulo II, em 1980, quando de sua primeira visita ao Brasil.
Quanto ao amor do nosso povo por Maria, em 1904 a
imagem foi coroada, simbolizando a elevação da Senhora como eterna "Rainha
do Brasil", com todo o apoio popular. A coroa foi oferecida pela princesa
Isabel. Foi também por aclamação popular e a pedido dos Bispos brasileiros, que
em 1930 o Papa Pio XI proclamou solenemente Nossa Senhora Aparecida a
"Padroeira Oficial do Brasil". O dia de sua festa, 12 de outubro,
desde 1988 é feriado nacional.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por
nós!
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