A Santa de hoje pertencia a nobre família
Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria.
Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a
chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas
não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades de casamento, mas a vida
consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de
novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina
viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa
Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado.
Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar
misticamente com seu sofrimentos.
Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo
de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a
ser no convento mestra de noviços e superiora por mais de quarenta anos.
Mulher santa, equilibrada e de espírito
engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os
papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com
São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.
Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio
de si , a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir a graça da alegria e
paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de
Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono
aos braços do Pai e sua Vontade.
Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo
Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Benedito XIV.
Santa Catarina de Ricci, rogai
por nós!
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