Perfil do novo bispo de Caicó é de uma Igreja Católica em reforma para
caminhar com o seu povo
O novo bispo da Diocese de Caicó é adepto a
modos simples, e dispensa grandes regalias. Viu seu sacerdócio crescer, não nos
grandes santuários, mas nas simples igrejas das favelas do Rio de Janeiro. Sua
pregação, nem sempre acontecia nos altares, mas na maioria das vezes, entre os
mais necessitados, apoiando trabalhos de recuperação de drogados, e outros
excluídos pela sociedade. Antônio Carlos Cruz Santos, carioca de 52 anos passou
na “peneira” do Papa Francisco, que por sinal tem adotado critérios mais
rígidos na hora de escolher os novos bispos da Igreja Católica. Para alguns, a
escolha de Antônio faz parte do processo de renovação da própria igreja, também
no âmbito regional.
E
Francisco avisou, muitos não quiseram ouvir. Tanto que quando esteve no Rio de
Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude, no ano passado,
Francisco se reuniu com padres e bispos e expôs sua preocupação com a nomeação
dos futuros bispos da Igreja. Francisco também destacou a importância que os
padres devem ter na colaboração durante as nomeações dos bispos.
“Prestai atenção a fim de que os candidatos sejam Pastores próximos
do povo: este é primeiro critério. Pastores próximos do povo! Aquele é um
grande teólogo, tem uma mente grandiosa: que vá para a Universidade, onde fará
muito bem! Pastores! Temos tantas necessidades de Pastores! Que sejam pais e
irmãos, que sejam mansos, pacientes e misericordiosos; que amem a pobreza,
interior como liberdade para o Senhor e também exterior, como simplicidade e
austeridade de vida, que não sigam uma psicologia de Princípios”, já dizia
Francisco.
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