Papa Francisco vai gravar contra o racismo para Copa, diz Dilma
A presidente Dilma
Rousseff informou
neste sábado (22) que o papa Francisco concordou em gravar uma mensagem pela
paz e contra o racismo para a Copa do Mundo deste ano, que será disputada no
Brasil. Dilma está na Itália neste fim de semana para acompanhar a proclamação
do cardeal brasileiro dom Orani Tempesta, que ocorreu na manhã de hoje.
“Contei ao papa Francisco que a nossa
Copa das Copas tem dois temas: Copa pela Paz e Copa contra o Racismo. O papa
concordou em gravar uma mensagem neste sentido para a Copa das Copas. É uma
forma de mostrar que o futebol, ao congregar centenas de nações, criar um
espírito de fraternidade e despertar tanta emoção, também é o momento para
defendermos a paz e nos manifestarmos contra o preconceito, causas que unem
todos os povos e religiões”, disse a presidente em sua conta na rede social
Twitter.
Os dois temas aos quais a presidente se referiu e
pediu apoio ao papa
Francisco têm
sido motivo de polêmica em relação ao campeonato mundial que ocorrerá no Brasil
em junho e julho deste ano.
Em relação à paz, diversas manifestações têm sido
convocadas em várias cidades para protestos contra a realização dos jogos e a
falta de investimentos em áreas consideradas prioritárias e carentes no país,
como a saúde e a educação.
Quanto ao combate ao racismo, o tema ganhou atenção
depois de o jogador de futebol Tinga ter sido vaiado enquanto a torcida imitava
macacos durante partida da Copa Libertadores da América, na cidade de Huancayo,
no Peru.
O episódio repercutiu negativamente no meio
internacional e levou autoridades a repudiar o ato. O ministro do Esporte
brasileiro, Aldo Rebelo, cobrou providências da Confederação Sul-Americana de
Futebol (Conmebol).
O encontro de hoje entre a presidente Dilma Rousseff e
o papa Francisco é o terceiro desde que ele assumiu o pontificado, em março do
ano passado. Após o encontro, Dilma conversou com os jornalistas e disse ter
ficado feliz com a indicação do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani
Tempesta, para cardeal.
“Acho que a escolha dele é merecida. Além de ser homem
de fé, é pessoa com grande capacidade, solidariedade, que se interessa pelos
movimentos sociais, pelos pobres.”
Fonte: Exame.com
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