Bispos do Rio de Janeiro mostram-se contrários à lei do aborto aprovada por Dilma Rousseff
No
dia 13 de agosto, o Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) fez pública uma carta dirigida aos deputados e senadores do
Brasil na qual "querem demonstrar sua profunda consternação com o PLC nº
3/2013, e sua sanção, por não estar, realmente a favor da vida, atentando
contra um inocente indefeso no ventre materno".
Assinado
também pelo presidente da Regional Leste I, dom Orani João Tempesta, arcebispo
do Rio de Janeiro, um total de dezoito bispos assinaram a carta, na qual afirma
que "os bispos do Regional Leste 1 da CNBB ficaram muito surpresos e
perplexos quando o PLC nº 3/2013 foi sancionado sem veto pela presidente Dilma
Rousseff no último 1º de agosto".
"O
PLC nº 3/2013 foi sancionado pela presidente Dilma Roussef logo após a saída do
Papa Francisco do solo brasileiro ao término da JMJ Rio 2013 e trata do
atendimento de mulheres vítimas de violência sexual no SUS", afirma a
carta.
Tal
lei, porém, causou enorme mobilização nas diversas esferas da sociedade
brasileira porque na prática aprova a prática do aborto no Brasil. Diversos
termos ambíguos compõem-na, chegando até mesmo a obrigar os hospitais do SUS ou
particulares a realizar o aborto, sem o direito à objeção de consciência
institucional, como a mesma carta afirma: "facilita o aborto no Brasil e
acaba obrigando os médicos e hospitais católicos associados ao SUS a realizarem
esse crime horrendo".
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