É preciso multiplicar a caridade, diz núncio apostólico
Nesta sexta-feira, 2, os bispos
do Brasil iniciaram o terceiro dia de trabalhos da 52ª Assembleia Geral da
CNBB. O dia começou com a celebração da Santa Missa, presidida pelo núncio
apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello.
A reflexão teve como foco o Evangelho que narra a
multiplicação dos pães. Segundo Dom Giovanni,
trata-se de um episódio que também preanuncia a Eucaristia, alimento que Cristo
dá em abundância para Seus seguidores.
“Se a Igreja relembra esse milagre é para nos dizer que Jesus
ressuscitado nutre, com Seu milagre, na Eucaristia, o novo povo de Deus, para
dar as forças necessárias para continuar no caminho ao longo da história”.
O núncio lembrou que, com muito pouco, Jesus alimentou muita
gente, o que faz pensar que é preciso pouco para ajudar os mais necessitados.
Segundo ele, o problema é saber colocar o pouco que se tem a serviço de Deus.
“Precisamos multiplicar a caridade, estender a compaixão, ir ao encontro dos
que precisam, como diz o Papa Francisco”.
Dom Giovanni destacou ainda que, muitas vezes, as pessoas
abaixam os olhos para não enxergar a realidade ao seu redor, contentando-se em
olhar para si mesmas. Mas Jesus convida todos a elevarem os olhos e, junto com
Ele, perceber as pessoas que precisam de ajuda, que sofrem e têm fome.
Um último aspecto citado por Dom Giovanni, na homilia, foi a
necessidade de saber interpretar com fé os sinais de Jesus. Após distribuir os
pães, Cristo retirou-se sozinho nas montanhas, mas isso não significou
esquecimento, e sim um sinal para segui-Lo.
“Os sinais que Ele realiza não têm que ser lidos na
materialidade, mas interpretados na fé como evocação de um mistério mais
profundo (…) Jesus não quer nos deixar para sempre, mas volta para nos levar ao
Pai. Somente a partir dessa comunhão nasce a caridade”.
O núncio apostólico encerrou a homilia pedindo a intercessão de
Nossa Senhora Aparecida. “Recorramos a Maria Santíssima, Mãe Aparecida, para
que sua presença maternal sirva de exemplo dessa caridade para homens e
mulheres de todo o mundo”.
Fonte: Canção Nova
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