A Cruz não é um ornamento, é o mistério do Amor de Deus – o
Papa em Santa Marta na Missa desta terça-feira
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“Não há
possibilidade de sair sozinhos do nosso pecado. Não há possibilidade. Estes
doutores da lei, estas pessoas que ensinavam a lei não tinham uma ideia clara
sobre isto. Acreditavam, sim, no perdão de Deus, mas sentiam-se fortes,
auto-suficientes, sabiam tudo.
Segundo o Papa Francisco
não se percebe o cristianismo se não se perceber a humilhação profunda do Filho
de Deus. Porque o cristianismo não é uma doutrina filosófica...
“O cristianismo não
é uma doutrina filosófica, não é um programa de vida para sobreviver, para ser
educados, para fazer a paz. Estas são consequências. O cristianismo é uma
pessoa, uma pessoa erguida, na Cruz, uma pessoa que se aniquilou a sí própria
para nos salvar; fez-se pecado. E assim como no deserto foi erguido o pecado,
aqui foi erguido Deus, feito homem e feito pecado por nós. E todos os nossos
pecados estavam ali. Não se percebe o cristianismo sem se perceber esta
humilhação profunda do Filho de Deus, que humilhou-se a si próprio fazendo-se
servo até à morte de Cruz, para servir.”
O Santo Padre concluiu a
sua homilia explicando que a Cruz de Cristo não é um ornamento mas o mistério
do Amor de Deus:
“Não é um ornamento,
que nós devemos meter sempre nas igrejas sobre o altar. Não é um símbolo que se
distingue dos outros. A Cruz é o mistério, o mistério do amor de Deus, que se
humilha a si próprio, faz-se um nada, faz-se pecado.”
“... o perdão que nos dá Deus são as chagas do seu Filho na Cruz, erguido na Cruz. Que Ele nos atraia para Si e que nós nos deixemos curar.” (RS)
“... o perdão que nos dá Deus são as chagas do seu Filho na Cruz, erguido na Cruz. Que Ele nos atraia para Si e que nós nos deixemos curar.” (RS)
Fonte: Rádio Vaticano
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