Papa
alerta sobre perigo da ditadura do pensamento único
Na
Missa desta quinta-feira, 10, Papa Francisco falou da “ditadura” do pensamento
único. Segundo o Santo Padre, esta é uma problemática existente ainda hoje, que
mata a liberdade dos povos e das consciências, sendo necessário rezar e vigiar.
Deus promete a Abraão
que o tornará pai de multidões de nações, mas ele e sua descendência deverão
observar a aliança com Deus. A homilia do Papa partiu da Primeira Leitura do dia para explicar o fechamento dos
fariseus à mensagem de Jesus. O erro deles, segundo Francisco, foi pensar que
tudo se resolveria com a observância dos mandamentos, mas estes não são uma
“lei fria”, mas sim indicações que ajudam a não errar no caminho para encontrar
Cristo.
Segundo Francisco,
esse fechamento da mente e do coração não dá lugar a Deus, somente ao
pensamento próprio. Isso impossibilita acolher a mensagem de novidade trazida
por Jesus. Trata-se de um pensamento que não está aberto ao diálogo, à
possibilidade de que Deus fale e diga como é o seu caminho.
“Este povo não tinha
escutado os profetas e não escutava Jesus. É algo mais que uma simples
teimosia, é a idolatria do próprio pensamento. ‘Eu penso assim, isto deve ser
assim e nada mais’. Este povo tinha um pensamento único e o queria impor ao
povo de Deus, por isso Jesus o repreendeu”.
O Papa destacou que,
no século passado, as ditaduras do pensamento único mataram muita gente, e,
ainda hoje, existe essa idolatria. É a mesma coisa que acontecia antigamente:
pegam-se pedras para apedrejar a liberdade dos povos, das consciências, da
relação do povo com Deus e, novamente, Jesus é crucificado.
“A exortação do
Senhor diante dessa ditadura é a mesmo de sempre: vigiar e rezar, não ser bobo,
não comprar coisas que não servem e ser humilde, rezar para que o Senhor sempre
nos dê a liberdade do coração aberto para receber a Sua Palavra, que é
promessa, alegria e aliança! E com essa aliança seguir adiante”.
Fonte: Canção Nova
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