Dom
Odilo fala da canonização de Anchieta em reunião com Papa
O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo
Pedro Scherer, está no Vaticano e será recebido pelo Papa Francisco neste
sábado, 15. Em entrevista à Rádio Vaticano, Dom Odilo adiantou que a canonização do Beato José de Anchieta estará na pauta do encontro.
“É
verdade, eu pedi para encontrar o Papa para ter ocasião de uma palavra pessoal
com o Papa. Vamos falar de temas como a vida da Arquidiocese de São Paulo e da
alegria da expectativa da canonização do Padre Anchieta, quero me referir
também à beatificação de Madre Assunta Marchetti, em 25 de outubro, e outras
questões sobre a vida da Igreja.
Dom
Odilo ficará em Roma até 1º de março. Ele participará do Consistório em que o
Papa Francisco criará 19 novos cardeais para a Igreja, entre os quais o
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta, no
dia 22 de fevereiro.
Dom
Odilo comentou que era um desejo do Papa Francisco fazer a canonização do Beato
José de Anchieta e que isto poderá acontecer em breve. “Não temos ainda a
confirmação, mas sabemos que as coisas estão caminhando para a canonização em
breve. Isto será para nós, em São Paulo e no Brasil, um estímulo grande neste
momento de Nova Evangelização, de conversão missionária da Igreja, em saída,
como tem dito Papa Francisco”.
O
missionário Anchieta esteve nas origens da evangelização do Brasil e
especialmente em São Paulo. “A cidade nasceu em torno da missão dos jesuítas
onde hoje está a Catedral da Sé, onde padre Anchieta e padre Nóbrega estiveram
desde o começo. Nós em São Paulo temos tudo a ver com Padre Anchieta.
Consideramos ele como aquele que iniciou a vida da Igreja em São Paulo. A
canonização de padre Anchieta será motivo para que hoje façamos novamente a
ação missionária voltada para as situações atuais daquela que não é mais a
aldeia indígena originária, mas uma enorme metrópole”.
O
missionário jesuíta, que chegou ao Brasil aos 19 anos, em 1553, era natural de
Tenerife, nas Ilhas Canárias. Anchieta foi beatificado pelo Papa João Paulo II,
em Roma, em 22 de junho de 1980.
Fonte: Canção Nova
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