... O PRESÉPIO E O COMÉRCIO
Faminto por produzir, por consumir e por
lucrar, o mundo transforma tudo em comércio, inclusive a religião. O natal não
escapou dessa fome selvagem por dinheiro. Hoje vemos Jesus e o Natal como
garotos-propaganda, e nos acostumamos tanto ao que vemos e ouvimos que acabamos
por esvaziar a nossa fé no Cristo. Não que o comércio seja um mal; antes, ele é
necessário para a troca de bens e serviços. O problema está em que, para vender
mais, negocia-se com o divino como se ele fosse uma coisa comerciável. Os cristãos
são chamados a olhar para além da propaganda, o que só é possível com os olhos
da fé. Não há mal em fazer do tempo do Natal também um tempo de
confraternização à mesa, mas é grande o prejuízo quando entramos no mundo do
consumo e abandonamos a prática da fé.
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