Papa batizará filho de mulher que decidiu não abortar
Na
última terça-feira, 3, a italiana Anna Romano, 35 anos, foi surpreendida com um
telefonema inesperado. Por volta das quarto da tarde, horário de Roma, o Papa
Francisco pessoalmente ligou para parabenizá-la pela decisão de não abortar e
prometeu que ele mesmo irá batizar a criança.
"Esta
chamada de poucos minutos mudou minha vida", declarou a italiana.
Francisco a consolou dizendo-lhe que era muito preciosa e forte pela atitude. A
decisão de Anna foi tomada depois de ser abandonada pelo namorado ao saber da
notícia. Ele que havia escondido da companheira que na verdade era casado e que
já tinha um filho sugeriu a ela que abortasse. "Neste momento me senti a
pessoa mais infeliz do mundo", conta Anna.
Frente
a todo este conflito, a jovem romana decidiu escrever uma carta ao Papa
Francisco e seguir com a gestação. Ela deixou Roma para ir para junto dos pais
no interior da Itália esquecendo da carta endereçada ao Pontífice.
Ao
receber o telefonema Anna percebeu que se tratava de um número desconhecido.
"No começo eu pensei que era uma brincadeira, mas depois ele começou a me
comentar o conteúdo da carta e comecei a acreditar", contou a jovem
recordando as palavras de Francisco de que "nós, cristãos, não temos que
deixar perder a esperança".
Mesmo
com o receio, por ser mãe solteira e divorciada, a jovem contou ao Papa que
desejava batizar a criança. "O Santo Padre disse que se oferecia para
ministrar o Sacramento para meu pequeno" afirmou.
O
filho de Anna se chamará Francisco, com previsão de nascer em abril próximo. A
homenagem da mãe ao Papa, segundo ela mesma, é porque ele a deixou "muito
feliz com seu telefonema" e lhe deu força. Anna decidiu contar a história
no jornal local para servir como exemplo para outras mulheres.
A
Santa Sé não desmentiu a informação, contudo, segundo o porta-voz do Vaticano,
padre Frederico Lombarde, em declaração a reportagem do jornal
"Corriere.it" que sobre o telefonema não se sabe de nada, pois
"se trata de coisas privadas que só ele (o Papa) decide". (JS)
Fonte: Portal Ecclesia
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