Organização recolhe assinaturas para pedir que revoguem o Nobel da Paz a
Obama e o dêem ao Papa Francisco
No
site Change.Org se
estão recolhendo assinaturas para pedir que retirem o Prêmio Nobel da Paz 2009
do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que assegurou a sua intenção de
intervir militarmente na Síria.
Em
uma mensagem ao povo dos Estados Unidos na noite de 10 de setembro, ao tempo
que reconheceu que "esta nação esta saturada das guerras", Obama assegurou
que o ataque contra a Síria "será um ataque concreto para conseguir um
objetivo específico".
O
presidente dos Estados Unidos indicou também que "pediu ao Congresso adiar
a votação da resolução para atacar a Síria até que avance a via
diplomática".
A
coleta de assinaturas, que será enviada ao Comitê Nobel do Parlamento Europeu,
solicita que "se revogue o Prêmio Nobel da Paz que entregou a Barack Obama
em 2009 e que o receba o Papa Francisco, pois o Presidente dos Estados Unidos
fomenta um conflito armado na Síria, apesar de que 6 de cada 10
norte-americanos estejam contra isso".
Pelo
contrário, assinala a missiva, o Santo Padre "se manifestou contra uma
guerra e solicitou ‘que se acabe o barulho das armas!’, pois ‘a guerra
significa sempre o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a
humanidade’". "Recentemente (o Papa) chamou crentes e não crentes a
um dia de Jejum e Oração pela paz no Oriente Médio, na Síria e em todo
mundo ao que se uniram milhões de pessoas no último dia 7 de setembro",
diz a mensagem.
Os
assinantes da carta consideram "que o Papa Francisco deve receber o Prêmio
Nobel da Paz, pois ele realiza o maior esforço por conseguir a fraternidade
entre as nações, busca abolir o uso da força militar e promove cenários de
paz" o qual, indicaram, para o comitê que outorga o Prêmio Nobel é"
um requisito indispensável para receber esse galardão".
Conforme
foi informado recentemente, o Comitê Nobel do Parlamento da Noruega já está
avaliando solicitar que se retire do presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, o Prêmio Nobel da Paz 2009 devido a sua intenção de realizar uma
intervenção militar na Síria, face à oposição internacional.
Por
sua parte, o Papa Francisco reiterou incessantemente o chamado à paz, tanto na
Síria como no Oriente Médio e no mundo inteiro.
No
marco do Dia de Jejum e Oração pela Paz que convocou a toda a Igreja e às
pessoas de boa vontade, em 7 de setembro, assegurou que "a violência e a
guerra nunca são caminho para a paz".
"Em
toda violência e em toda guerra fazemos Caim renascer. Todos nós! E ainda hoje
prolongamos esta história de confronto entre irmãos, ainda hoje levantamos a
mão contra quem é nosso irmão".
"Queria
que cada um de nós, desde o menor até o maior, inclusive aqueles que estão
chamados a governar as nações, respondesse: Sim queremos!" caminhar pelo
caminho da paz, disse o Santo Padre.
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