03 de fevereiro
São Marino era oficial do exército imperial em
Cesaréia da Palestina. Devido a sua bravura foi nomeado centurião romano, cargo
esse bastante almejado. Enquanto se aguardava a cerimônia da entrega da vara da
videira, quando se concretizava a promoção, um dos pretendentes ao cargo, por
inveja a ambição, acusou Marino de ser cristão. O fato ocorreu por volta de
260, quando a Igreja de Cristo era bastante perseguida.
Um certo juiz Aqueu, irritado com esta informação,
deu a Marino algumas horas para que apresentasse sua defesa.
São Marino saiu do tribunal com o coração cheio de
alegria por defender sua fé. Encontrou-se bispo Teotecno, que o incentivou a
perseverar na fé, embora isso fosse lhe custar a vida. O bispo, diante do
altar, apresentou-lhe uma espada e a bíblia, e pediu que ele escolhesse. São
Marino, com segurança, escolheu a Bíblia.
De volta ao tribunal e diante das autoridades, São
Marino afirmou ser cristão. Estava presente na execução outro cristão, o
senador Astério, que o incentivou a permanecer firme na sua decisão.
Logo após o martírio, Astério tomou seu corpo a fim
de lhe dar uma sepultura digna, embora soubesse que este gesto também lhe
custaria a vida, como de fato aconteceu. Dessa maneira, São Marino divide com
Astério a honra do martírio por ser seguidor de Cristo.
São
Marino, rogai por nós!
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