quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MENSAGEM DO DIA



"Senhor, estou de vigia! 
Quero deixar-me encontrar por Ti, 
quando chegares.
Vem Senhor Jesus.
Amém!"

ENTENDA...

ADVENTO
O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa do Advento:
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía.
Cor:
Liturgia neste tempo é o roxo.
Sentido:
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração:
4 semanas
Fonte: Canção Nova

                

EVANGELII GAUDIUM

Novos caminhos

 Foi divulgada na última terça-feira, 26 de novembro, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium - Alegria do Evangelho -, a primeira do Papa Francisco. Já no último domingo o documento havia sido entregue, de forma simbólica, durante a celebração de encerramento do Ano da Fé e na Solenidade de Cristo Rei a um grupo de fiéis. Não gostaria aqui de pretender fazer resumo ou coisa parecida de um documento de suma importância, mas sim de chamar a atenção para a dimensão do mesmo e da necessidade que temos de lê-lo, interpretá-lo, refleti-lo. Segui um pouco as agências de noticiais internacionais para ver como elas trataram a notícia desse documento, qual enfoque, qual frase. Conclusão: todas são unânimes em chamar a atenção sobre a dimensão do texto, da reviravolta proposta pelo Papa Francisco, da necessidade de abertura da Igreja Católica, e da crítica a uma ordem econômica mundial que muitas vezes gera violência. Francisco de modo sutil e direto chama a atenção para a construção de um mundo mais justo, de uma Igreja que esteja a serviços dos últimos, dos marginalizados, dos excluídos. Volta a recordar a teoria do “desperdício”.
A Exortação do Papa Francisco não é um documento só para os cardeais, bispos, sacerdotes e religiosas, mas sim para todo o Povo de Deus; não devemos pensar que só o clero, os ordenados e consagrados devem refletir e aplicar as indicações e as propostas de Francisco. As exortações apostólicas são documentos papais, contendo recomendações. Em termos de solenidade, situam-se abaixo das encíclicas e acima das cartas apostólicas.
Voltando à Evangelii Gaudium, o Papa Francisco no seu longo texto de mais de 200 páginas centraliza a sua atenção na difusão da mensagem de Cristo, e o faz de um modo diferente e acessível a todos, tocando temas que vão desde a economia global à reforma das estruturas eclesiásticas. Durante a apresentação da Exortação Apostólica no Vaticano, o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, disse que a mesma pode ser resumida como um documento escrito à luz da alegria para redescobrir a fonte da evangelização no mundo contemporâneo. O Papa Francisco “infunde coragem e provoca um olhar adiante, apesar do momento de crise, fazendo, uma vez mais, da cruz e da Ressurreição de Cristo a ‘bandeira da vitória’”.
Um texto denso que recebeu também a contribuição de cardeais, arcebispos e bispos de todo o mundo que participaram no ano passado do Sínodo para os Bispos que teve como tema precisamente “A nova evangelização para a transmissão da fé”. O documento de Francisco, tem caráter universal, mas reflete, em certo modo, a sua experiência na realidade latino-americana; nessa realidade a espiritualidade se encarnada na cultura dos mais simples.
Nos seus 288 parágrafos o documento está dividido em 5 capítulos: a transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização e evangelizadores com espírito. O que mantém unido essas temáticas é o amor misericordioso de Deus, que vai ao encontro de cada pessoa.
Nas tantas reflexões que o Santo Padre compartilha com quem lê a Exortação estão muitos convites para que o fiel renove o seu encontro, a sua relação com Cristo, e se deixe encontrar por Ele, buscando-O sem cessar.
O texto simples e convidativo nos faz ver a real visão que o homem que “veio do fim do mundo” tem sobre as necessidades de mudanças não só da Igreja, - e isso é evidente – mas também no comportamento de todo homem, num mundo que se fecha cada vez mais no seu egoísmo e indiferentismo. Francisco sacode mais uma vez as nossas consciências, as consciências de todos os homens de boa e sem vontade. Prioridade aos pobres, na linha do pobrezinho de Assis, alertando que a pobreza gera violência; junto com isso pede a liberdade de professar a fé a quem quer que seja, recordando os cristãos no Oriente Médio.
O Papa não se furta de tocar no assunto da “saudável descentralização” da Igreja, com maiores responsabilidades para os leigos; convida o clero a “romper esquemas”, a serem audazes e criativos, numa Igreja missionária, alegre aberta a todos principalmente aos jovens; denuncia a globalização da indiferença, assim como o tráfico de seres humanos; pede aos países que acolhem imigrantes "uma generosa abertura" e ajuda para as mulheres que sofrem situações de exclusão, maus-tratos e violência. Sobre o aborto, legalizado em quase todos os países da Europa, o Papa reconhece que “não se deve esperar que a Igreja mude sua postura sobre o tema, pois não é ser progressista resolver problemas eliminando uma vida humana”. Ainda o tema da relação com os muçulmanos, e com as outras confissões.
“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus… Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos”. Essas são as palavras do início a Exortação Apostólica e o convite de Francisco com a sua “Evangelii gaudium” para um novo momento de fé, de esperança e de Igreja. Boa leitura, e boa reflexão.
Silvonei José Protz

Colunista do Portal Ecclesia.

INTERNACIONAL

Papa Francisco sairia disfarçado à noite para dar esmolas

De dia, Papa Francisco em suas tradicionais vestes brancas, reconhecido por todos os fiéis. Ao cair da noite, Jorge Bergoglio em roupas prosaicas, percorrendo anonimamente as ruas do Vaticano para dar esmolas aos pobres.
Pode parecer ficção, mas é isso que se está especulando em Roma depois de uma recente entrevista do arcebispo Konrad Krajewski. Ele deu a entender que o Papa estaria se unindo a ele nessas frequentes caminhadas noturnas.
Ao The Huffington Post, uma fonte de Roma disse que a guarda suíça confirmou que o papa saía à noite, com roupas de uma padre comum, se encontrar com homens e mulheres sem-teto.
Krajewski disse na entrevista que, ao contar a Francisco que saía à noite para se encontrar com desabrigados, havia o risco frequente dele querer ir junto. Quando os repórteres lhe perguntaram se o Papa já tinha ido com ele, apenas sorriu e disse “Próxima questão, por favor”.
Força do hábito
O ato de sair à noite e se juntar aos pobres era constante quando o Papa ainda era um cardeal em Buenos Aires. Bergoglio se sentava com eles nas ruas e compartilhava a comida que levava.
Francisco, segundo Krajewski, lhe disse uma vez: “Você pode vender sua mesa de trabalho. Você não precisa dela. Você precisa sair do Vaticano. Não espere as pessoas virem bater à porta. Saia e procure pelos pobres”.
Há histórias semelhantes com outros papas. O Papa João 13 saía pelas ruas de Roma para apreciar a paisagem à noite. O Papa Pio 12, durante a Segunda Guerra Mundial, se vestia de franciscano e ajudava judeus sem-teto em Roma.

Fonte: Exame.com

SANTO DO DIA

05 de dezembro
Nascido em 439 na Capadócia e filho de uma família bárbara convertida ao cristianismo, Sabas teve uma infância difícil. A disputa dos parentes por sua herança o levou a procurar ajuda num mosteiro, onde foi acolhido apesar de ser ainda uma criança. Apesar de pouca instrução tornou-se um sábio na doutrina cristã. 
Foi monge na solidão e experimentou também a vida comunitária. Dividiu tudo o que herdou entre os cristãos pobres e doentes. Trabalhou na conversão de seus conterrâneos e ajudando os cristãos perseguidos em sua pátria. Era caridoso e valente. 
Fundou uma comunidade monástica na Palestina, onde anos mais tarde seria erguido o Mosteiro de São Sabas. A fama dos prodígios e também a grande sabedoria sobre a doutrina de Cristo, fizeram essa comunidade crescer muito. A eloqüência da sua pregação do Evangelho atraia cada vez mais os pagãos à conversão. 
Morreu em 05 de dezembro de 532, na Palestina, aos noventa e três anos de idade. Santo Sabas está presente na relação dos grandes sacerdotes fundadores do monaquismo da Palestina. 

São Sabas, rogai por nós!