quinta-feira, 24 de outubro de 2013

RETROSPECTIVA

Recorde os principais assuntos abordados durante o Ano da Fé

Já se passaram doze meses e o Ano da Fé caminha para a sua conclusão daqui a um mês, no dia 24 de novembro. Com a iniciativa, o Papa, hoje emérito, Bento XVI convidou os católicos para uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”, como diz a Carta Apostólica Porta Fidei, que proclamou o Ano da Fé.
Alguns aspectos da Doutrina Católica
O principal chamado do Ano da Fé se deu em torno da necessidade de se conhecer melhor a doutrina católica. Deus, segundo o Catecismo da Igreja, é o centro de toda a fé. Conversamos com o padre Paulo Ricardo e ele explicou o significado de Deus na vida do homem.
Ainda em torno da doutrina, padre Paulo Ricardo abordou assuntos específicos como o que são as indulgências e quais seus efeitos e o significado do sinal da cruz para os católicos. "O sinal da cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz", explica o Catecismo católico.
O Catecismo da Igreja Católica também dedica uma unidade inteira para tratar de um assunto que, para os cristãos, é de suma importância: a oração. Alinhado aos ensinamentos da Igreja, padre Alírio José Pedrini, Dehoniano, autor de vários livros relacionados ao assunto, explica que a oração é o relacionamento de uma pessoa humana com o seu Deus. O sacerdote deu detalhes sobre as formas de oração e explicou porque Deus sempre atende as nossas súplicas.
Estritamente ligada ao Ano da Fé está a caridade, uma das três virtudes teologais. Sobre este assunto, o arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira, recordou sua importância para os católicos e explicou que este dom de Deus vai muito além de atos filantrópicos: trata-se de “amar o próximo com o amor de Deus”.
O aspecto vocacional, como parte do ensinamento da Igreja, também foi abordado pela nossa equipe durante o Ano da Fé. De acordo com o padre assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB, padre Valdecir Ferreira, a Igreja vem lembrando os fiéis e fazendo um apelo para essa redescoberta da vocação. Esse processo, segundo o padre, se dá quando o fiel assume seu próprio batismo. 
A Bíblia, ecumenismo e família
Estes foram três assuntos muito comentados durante o Ano da Fé. Bento XVI destacou na Porta Fidei a necessidade de se “readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja”. 
Sobre a Bíblia, duas matérias ganharam destaque durante este Ano da Fé. Na primeira, um biblista esclareceu questões sobre as variadas traduções bíblicas. Numa outra, o mestrando em Sagradas Escrituras, padre Antônio Xavier, falou dos livros apócrifos e explicou a melhor forma para serem lidos pelos católicos.
Já sobre o ecumenismo, o bispo da Diocese de Dourados (MS) e membro da Comissão Episcopal para o Ecumenismo, Dom Redovino Rizzardo, explicou que esta vivência é uma característica de um cristão adulto e verdadeiro. O bispo também dá detalhes sobre como viver a liberdade religiosa no mundo contemporâneo. 
A família foi tratada durante o Ano da Fé com particularidade. Nesta semana, por exemplo, entre os dias 26 e 27, o Vaticano receberá milhares de famílias durante uma peregrinação, contextualizada no Ano da Fé. Tal importância dá-se à sacralidade da instituição perante Deus e a Igreja, conforme disse João Paulo II: “a família é o Santuário da vida”. 
Para o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, a família não é uma instituição em crise, como muito se diz. "Eu diria que não é a instituição familiar que está sofrendo crise, mas as pessoas que constituem as famílias e que se deixam infeccionar pela cultura do individualismo e do descarte", afirmou o bispo que também é  membro da Comissão Episcopal da CNBB para Vida e Família.

Fonte: Canção Nova

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