sábado, 19 de outubro de 2013

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Início do sacerdócio de João Paulo II é representado em filme

"Cura Pe. Wojtyla em Niegowić", esse é o título do filme que conta a vida de padre Karol na cidadezinha polonesa, próxima a Cracóvia, para onde foi enviado como vice-pároco em seu primeiro encargo por ele desempenhado durante pouco mais de um ano, de julho de 1948 a agosto do ano seguinte.

O filme, escrito e dirigido pelo diretor do Vatican Service News, Mons. Jaroslaw Cielecki, foi apresentado na manhã desta quinta-feira, 17,  na sede da Rádio Vaticano.

O Karol Wojtyla apresentado no filme é um jovem sacerdote, jovem, mas com os traços distintivos que estarão sempre presentes em sua personalidade. 

Monsenhor Cielecki explica o aspecto de João Paulo II que mais o impressiona. "Ele sempre quis estar perto das pessoas, fazer-se próximo como se fosse um verdadeiro pai, sempre ia ao encontro. Ademais, tinha um grande coração. Sempre me impressionou o seguinte: assim que chegou a Niegowić, deram-lhe um travesseiro; no dia seguinte uma casa pegou fogo num vilarejo e foram até ele dizer-lhe que a família atingida pelo incêndio se encontrava em dificuldade. Então ele pegou o travesseiro e disse: 'Levem esse travesseiro e amanhã irei visitá-la'. No filme vemos essa cena que certamente toca o coração. E também aquele momento muito comovente quando chega ao território da paróquia, com uma mala na mão, ajoelha-se e beija a terra. Beijo este que ele escreveu também no livro 'Dom e mistério': um beijo cujo gesto depois continuou a fazer nos vários países do mundo. Foram muitos os países beijados pelo Santo Padre.

O filme "Cura Pe. Wojtyla em Niegowić" foi feito a partir do livro homônimo de autoria de Monsenho Cielecki, que no passado trabalhou em estreito contato com João Paulo II. O diretor do Vatican Service News fala sobre a recordação que trás.

"Tive vários encontros, mas trago particularmente comigo, sempre no coração, o de 1999, quando foi constituído na Itália um Comitê internacional e, por ocasião de seu aniversário sacerdotal, fizemos-lhe uma homenagem com uma estátua de bronze de três metros, que o representava como jovem sacerdote. Depois decidi levá-la até a Basílica de São Pedro para mostrá-la ao Santo Padre. Quando me aproximei ele estava diante da estátua olhando para ela, então lhe disse: 'Santo Padre, quis trazer uma recordação de sua juventude'. Ele se voltou para mim e respondeu-me. 'Como recordação da juventude?' Então pensei ter feito algo que não deveria. Depois me olhou e me disse: 'Você não sabe que sou sempre jovem? Você deve dizer não somente hoje, mas também amanhã e sempre: quem ama Jesus e Maria é sempre jovem!'"

A viagem na vida de Padre Karol Wojtyla é narrada através das recordações de Eleonora Mardosz, uma mulher de 87 anos que foi quem o auxiliou na paróquia de Niegowić, contando inclusive episódios inéditos sobre a vida cotidiana.


Aparecem no filme também alguns objetos que realmente pertenceram a Karol Wojtyla, como a estola e a túnica que o ator protagonista usa durante a cena do matrimônio gravada na igreja de madeira onde celebrava a missa. Portanto, a obra cinematográfica constitui ocasião para conhecer mais de perto João Paulo II, que será proclamado Santo em 27 de abril do próximo ano.

Fonte: Canção Nova

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