quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA

Ao abrir a Bíblia, ENCONTRAMOS A VIDA.

Neste mês de setembro, a tradição católica celebra o Mês da Bíblia. A iniciativa foi inspirada em São Jerônimo, que traduziu a Bíblia do hebraico para o latim no século IV, dando origem ao que hoje conhecemos como Bíblia Vulgata.
Celebrar a Bíblia é celebrar a vida. A luta por um sentido na vida e por dignidade é o fio condutor que dinamiza o cânon bíblico. A presença sagrada, diluída em suas linhas, é o que faz da Bíblia uma fonte espiritual de perfil transformador. A Bíblia não nasce de inspirações estéreis, mas sim das raízes histórico-salvíficas que chegam até nós por meio das releituras da fé.
A vida é o espaço do encontro e da experiência, o “lugar” em que nasce e vive a fé. A fé não é um mero acessório; ela é inerente à interioridade humana. Ela dilui-se entre o humano e o transcendental e, ao mesmo tempo, forma-se no caminhar do ser humano, na convivência, na busca, no silêncio, na palavra, no grito, na espera.
A vida e seus matizes cotidianos são o cenário em que se molda a fé. Como bem disse Bento XVI em uma entrevista, a fé não é fornecida por grupos humanos, mas por Deus.

A Bíblia é um livro marcado pela vida e pela fé dos pobres e das pessoas solidárias. Em suas páginas, não encontramos a versão dos fortes e dos poderosos, mas a ótica daqueles que eram socialmente ignorados. Sem a Sagrada Escritura, poderíamos até mesmo nos convencer de que a injustiça tem a última palavra; a partir da Bíblia, tomamos como fundamento o contrário: os desamparados recriam os cenários históricos.

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